Aqui entre nosso pai e o Barroso
De uma feita, queria por força, que meu mano Marcelo viesse embora para Florianópolis comigo. Aqui era o melhor para ele, pensava eu.
Hoje vejo que, guardadas as devidas proporções, seria um pássaro perdido...
Pássaro Perdido
Os Posteiros
Bom cavalo, arreio bom
Pilcha simples, bem cuidada
E uma estampa de monarca
Mesmo tendo quase nada
Palha, fumo, carne gorda
Erva buena não faltava
Pro índio flor de campeiro
Serviço sempre sobrava
Veio a visão da cidade
E o pago se fez lembrança
Hoje amarga a dura lida
Num pôr-de-sol de esperança
Cativo ao brete das ruas
Como pássaro perdido
Negaceando alguma changa
Pro prato tão diminuído
Por isso, quando se encontra
No espelho fundo de si
Ouve o tempo debochando
"Bem-te-vi, já te vi bem
Já te vi bem, bem-te-vi"
Ouve o tempo debochando
"Bem-te-vi, já te vi bem
Já te vi bem, bem-te-vi"
Um comentário:
Pássaro Perdido todos somos, Torero...
E feridos, também.
Poderias voltar a escrever, han!?
Só estas lambidinhas não tem graça...há que meter!
Extraditado em Valparaíso.
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