sexta-feira, 28 de maio de 2010

Clarinha

Padrinho, Clarinha e suas vaquinhas ao fundo.

Ela não veio me visitar porque teria que ajudar o 'Papai Macelo' no sítio, e ainda disse que '...o padinho parece um urso.'.
Desaforada.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Uma vaca e seus berbigão.


Fiz uma experiência banal por estas noites e o resultado se não proveitoso foi deveras inusitado.(Início a la E. A. Poe).
Sempre leio antes de dormir, quando vem o sono ponho o livro ao meu lado na cama. Desta vez além de óculos e livro havia lápis e papel.
A intenção era começar a anotar meus sonhos. (Aqui o texto está ficando igual um Castañeda, que horror).
Assim como todo o mundo, já quis me lembrar oque havia sonhado na noite anterior e não havia conseguido. Ou então acordando na madrugada, o sonho era algo interessante, e pela manhã não havia sobrado nada na memória.
Meu sono, antes agitado, já faz algum tempo está bem melhor, portanto algumas noites se passaram sem os pesadelos outrora tão comuns só acordando com o despertador tocando o CD da vez.
Mas noite passada aconteceu:
Uma vaca, mas não estas vacas de filme, malhadinhas, gordas; era uma vaca de verdade, das que vi nascerem e morrerem e parirem, bezerros e bezerros e bezerros. Pela sua boca um tanto torta identifiquei uma usuária, quando bezerra e talvez até já novilha, das chamadas 'tabuletas', instrumento que quando afixado nas ventas do animal serve para impedi-la de mamar quando isto se torna assim necessário. (Se eu soubesse mexer em photoshop faria uma montagem com uma série de políticos comumente envolvidos em maracutaias, super-faturamentos e tale coisa com a dita tabuleta fincada em suas narinas, seria um medida para evitar que continuem mamando na gordas tetas).
Esta vaca apareceu em minha frente calma, serena, bovina, ruminando, baba escorrendo como de praxe, olhos redondos e enormes e eu me via neles. Só aí entrei no sonho. Eu estava em uma chácara, o tempo era fresco, o dia claro e nada haveria de extraordinário se a mimosa não houvesse me pedido com a voz e trejeitos de boca do Boris Casoy com sotaque ilhéu 'Um quilo de berbigão...' da próxima vez que eu ali voltasse '...pra fazer uns pastel.).