quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Ixtlan...


Seria de todo ilusão-Eu- tentar contar, descrever, relatar, por meio da escrita, sobre oque foram estes dias em busca de Ixtlan.
Ixtlan não é um deserto, mas para mim, e outros, estava no deserto. Nem precisava se chamar Ixtlan...Não encontrei Ixtlan, queria tê-lo. Mas então seria o fim.
O velho brujo já havia falado, mas como sempre não escutei. É normal. Sigo na busca, pois.
Quando se fala em deserto pensa-se de presto em dunas de areia, ou cactos, rochas nuas, secas. è isto e mais. Ele é traiçoeiro, não à toa cobras, lagasrtos, salamancas vivem nele. O deserto é rasteiro, porém não baixo. O perigo nunca vem sem um aviso. Há que se conhecer os avisos.
E é belíssimo, o deserto!



Operação Alma

"Há os que fazem materializações...
Grande coisa! Eu faço desmaterializações.
Subjetivação de objetos.
Inclusive sorrisos,
Como aquele que tu me deste um dia com o mais puro azul de teus olhos
E nunca mais nos vimos. (Na verdade, a gente nunca mais se vê...) No entanto,
Há muito que ele faz parte de certos estados do céu,
De certos instantes de serena, inexplicável alegria,
Assim como um vôo sozinho põe um gesto de adeus na paisagem,
Como uma curva de caminho,
Anônima,
Torna-se às vezes a maior recordação de toda uma volta ao mundo!"
(Mario Quintana)

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