Tourear, ou viver como expor-se;
expor a vida à louca foice
sábado, 14 de novembro de 2009
Cordeona
Feliz do guasca, Cordeona! Que te conhece os segredos Te arranca a alma com os dedos E o coração traz à boca Que traduz a ânsia louca Na melodia que lavra Substituindo a palavra Por tua linguagem rouca
É do Nico Fagundes os versos, Cola. Por sinal tu e outro camarada citaram o nome do Chimango esta semana. Vou preparar um postezito falando do Payador.
Ele também adotava o pseudônimo de Andarengo, ou estou enganada?
Gostava de um poema dele e é melhor nem me perguntares porque conheço isso, não me recordo o nome, algo sobre um menino, um neguinho, talvez seja até este o nome... Me lembro de uns versos, não sei se corretos, eram mais ou menos assim: meu peito de índio vago sofreu igual sorte, hoje vagueia sem norte e não foge, por mais que ande, deste formigueiro grande...
Adoro este pedaço... Ele me lembra uma frase, do Roberto Freire (não o político, claro, o psicólogo e escritor), dita pela voz de uns dos seus personagens, o Benjamim, negro retinto e Bahiano que dizia que tinha se mudado pra São Paulo porque lá existiam formigas suficientes pro seu apetite sexual e intelectual...
Os dois pedaços vêm na minha memória juntos, pois ora me sinto devoradora de formigas, ora me sinto perdida nesse formigueiro grande...
Negrinho do Pastoreio, é o nome da payada, Nat. Diz que é a única lenda genuínamente gaúcha, sendo o Negrinho símbolo no Rio Grande do Sul, veja só, da Caixa Econômica Estadual. Salão Negrinho do Pastoreio é o nome da mais nobre sala do Palácio Piratini, sede do governo do Rio Grande, e donde foi velado em '99 o corpo do Jayme.
5 comentários:
Ôpa!! Muito boa! Estilo à la Jayme...
É do Nico Fagundes os versos, Cola.
Por sinal tu e outro camarada citaram o nome do Chimango esta semana.
Vou preparar um postezito falando do Payador.
Ele também adotava o pseudônimo de Andarengo, ou estou enganada?
Gostava de um poema dele e é melhor nem me perguntares porque conheço isso, não me recordo o nome, algo sobre um menino, um neguinho, talvez seja até este o nome... Me lembro de uns versos, não sei se corretos, eram mais ou menos assim: meu peito de índio vago sofreu igual sorte, hoje vagueia sem norte e não foge, por mais que ande, deste formigueiro grande...
Adoro este pedaço... Ele me lembra uma frase, do Roberto Freire (não o político, claro, o psicólogo e escritor), dita pela voz de uns dos seus personagens, o Benjamim, negro retinto e Bahiano que dizia que tinha se mudado pra São Paulo porque lá existiam formigas suficientes pro seu apetite sexual e intelectual...
Os dois pedaços vêm na minha memória juntos, pois ora me sinto devoradora de formigas, ora me sinto perdida nesse formigueiro grande...
Negrinho do Pastoreio, é o nome da payada, Nat.
Diz que é a única lenda genuínamente gaúcha, sendo o Negrinho símbolo no Rio Grande do Sul, veja só, da Caixa Econômica Estadual.
Salão Negrinho do Pastoreio é o nome da mais nobre sala do Palácio Piratini, sede do governo do Rio Grande, e donde foi velado em '99 o corpo do Jayme.
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