quinta-feira, 1 de abril de 2010

l'amour entre deux tortues... doucement e toujours...



Com o tempo...

...andando bem a seu jeito, Devagar e Sempre,eles se encontraram, agora sim, de fato, frente a frente.
Pois que apesar de ser indelével e contínuo, com a sua linearidade já posta por terra, seja por físicos, filósofos ou esta outra casta que tanto conta estrela quanto grão de areia, os escritores, outros encontros, de viés, como que esbarrões, meio de lado(o sorriso com o mais puro azul dos olhos-entre um ônibus e outro) já haviam se dado.
De uma feita, a mesma poça, levara os dois a um salto bem parecido, coincidência que caso voltasse a repetir-se de outras formas acabaria por tirar o plausível da história não nos tivesse já acostumados com o absurdo, companheiro contumaz de nossa estada.
A primeira luz da lua após as três noites escuras de um ciclo lunar que seria como outro qualquer, desde que o satélite de nós se desprendera, também escolhera desenhar a silhueta dos vêrtices desta história, cada um em seu mundo, cada qual em seu chão.
Em uma praça enquanto ele arrancava cabeças de formiga, empinava pipa, subia-descia no escorrega e chutava bola, ela passeava de mãos dadas já que o tempo para um corria enquanto para o outro se espreguiçava para passar.
Quando deu-se o choque do encontro na fronteira das elipses de seus mundos, um vento negro soprava de rastros no chão e com uma lufada capaz de arrancar um baobá pelas raízes ergueu-a até o infinito deixando para trás somente o cheiro de pitanga que ele desde criança sentia não sabia de onde.

2 comentários:

Anônimo disse...

Que lindo Torero, há tmepos que por aqui não mais aparecia me deparo com isto!



Extraditado em Valparaíso

El Torero disse...

Debochado! Mas a coisa era séria viu?


P.S.: Já não está na hora de trocar de nick?, afinal Valparaíso foram 2dias apenas...